Fotos: Arquivo Pessoal
O serviços gerais Wilson da Silva Vieira, 26 anos, era filho, irmão, marido e pai amoroso. Ao lado da companheira, a também serviços gerais Jéssica Ferreira, 21 anos, dedicava-se à criação dos filhos Vinícius, 8, e Thales Henrique, 3, as grandes paixões de sua vida. Morador do Bairro Patronato, em Santa Maria, tinha muitos amigos na vizinhança. Era ali que ele se reunia com os companheiros de futebol de rua, seu lazer preferido.
A irmã mais velha, Lidiane, 30, conta que Wilson torcia para o Grêmio. Emocionada, ela lembra da alegria do irmão em novembro, quando o time do coração ganhou a Copa Libertadores da América.
- Ele ficou muito feliz com a conquista. Assim que o jogo terminou, reuniu amigos e familiares e foi comemorar na Avenida Presidente Vargas. Ele estava muito feliz - conta Lidiane.
Para Wilson, o zelo com a mãe, a pensionista Rosangela Beatriz da Silva, 42, era prioridade. Com frequência, aconselhava Rosangela a sair para se divertir. Além disso, como filho amoroso, colocava-se sempre à disposição para ajudá-la nos afazeres de casa.
- Ele preparava um arroz que ficava solto a ponto de contarmos os grãos no prato. Bife com batatas fritas eram a sua especialidade, mas sabia preparar muito bem outros cardápios. Wilson fazia questão que a família ficasse junto à mesa durante as refeições. Para ele, era o nosso momento de união - diz a mãe. Devido ao constante espírito de alegria, Rosangela chamava Wilson de garoto sorriso. Para Lidiane, a grande marca do irmão era a solidariedade. Ele estava sempre pronto a ajudar quem precisasse.
- Wilson compartilhava tudo o que tinha. Muito amoroso conosco, não economizava abraços e beijos. Era apegado com a mãe e com os nossos outros irmãos, Samuel, 24 anos, e Matheus, 19 - diz.
Wilson adorava demonstrar carinho. Quando criança, ia abraçado com Samuel para a escola. A mãe conta que o menino tímido e quietinho, quando cresceu, tornou-se sorridente, disposto e brincalhão.
Era na convivência com os familiares que os serviços gerais encontrava motivação para tudo o que fosse fazer. Rosangela diz ainda que a fé também era uma identidade do filho, que frequentavaa Igreja Universal do Reino de Deus. Para a família, fica a lembrança das brincadeiras, do riso solto e de alguém que adorava dançar.
Wilson faleceu em 20 de janeiro e foi sepultado no mesmo dia, no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria. A família preferiu não divulgar as causas do falecimento.
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As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122